A Organização da TTT 2020 acatou as reinvindicações feitas por vários atletas e assessorias para que não fossem eliminados os postos de água nesta edição. Veja como ficou, então:
1. ANTECEDENTES
Como os amigos participantes de várias TTT ou outras corridas na beira da praia já sabem, não são raras as reclamações de falta de água nestas competições.
Também não são raras as críticas a sujeira deixada pelos corredores ao longo do percurso após a suas passagens pelos postos de água.
São críticas pertinentes? Sim, são. É uma tarefa muito difícil abastecer os postos de água a contento no nosso litoral. Há uma legislação que não permite o trafego de veículos na beira da praia durante o dia. Se no dia da prova acontecer alguma anormalidade a reposição do líquido se torna impossível.
São, da mesma maneira, pertinentes as críticas à trilha de copinhos de água deixados pelos corredores ao longo do trajeto. A capacidade de recolhe-los é bem menor do que a de 3.500 atletas em joga-los fora.
O cuidado com a sujeira na praia é uma bandeira adotada por um número cada vez maior de pessoas. Se os organizadores e os corredores não se conscientizarem que o descarte dos copinhos deva ser controlado, muito breve as corridas pela orla poderão ser proibidas.
A solução para a falta de água e o descarte dos copinhos na areia seria adotarmos a sistemática já em prática em outras corridas longas no Brasil e no mundo: cada atleta se responsabilizaria pela sua própria hidratação.
Assim, cuidando ele mesmo de sua hidratação, não será surpreendido por um eventual desabastecimento de algum posto de água. E ele não jogará pelo caminho suas garrafinhas ou mochilas. Exatamente os dois problemas que podem impedir que grandes corridas como a TTT e outras desapareçam do mapa do nosso litoral.
Diminuir os postos de água no percurso é uma opção original? Não. A Volta a Ilha, aqui ao nosso lado, em Santa Catarina, já é assim há muito tempo. Outras provas de longa distância idem. Nenhuma coloca postos de água de 2,5 em 2,5 km, só a TTT fazia isso. E pagava um ônus alto por este cuidado, tanto pelo ponto de vista do desabastecimento quanto pelo lixo gerado nestas operações.
Apesar desta convicção ( continuaremos insistindo no conceito de que cada corredor seja responsável pela sua hidratação ), faremos um experimento na TTT 2020, se ele aprovar, adotaremos nas outras edições em definitivo. Veja como ficou abaixo: